Lotamos as bilheterias dos cinemas quando o assunto são as produções Hollywoodianas com grandes efeitos especiais que carregam a temática, “ fim do mundo”. Aquele que nunca fantasiou sobre a possibilidade do dia para noite tudo virar caos, que atire a primeira pedra. Infelizmente um personagem dessa trama ensaia o tão imaginado fim, de acordo com os meios de comunicação, tem nome e sobrenome, Coronavírus (COVID-19).
Desde seu surgimento, na cidade de Wuhan na China, no final do ano passado, o vírus altamente transmissível, vem se espalhando não só pelos continentes, mas também pela mídia, invadindo a programação quase completa dos canais abertos, as pautas dos jornais, redes sociais e o mais prejudicial : o sistema informal de comunicação, que este sim, contaminado de desinformação e Fake news, acelera a propagação de alguns conteúdos sem embasamento algum.
Em poucos dias, observamos um movimento desenfreado, multidões atropelando as prateleiras de mercado, esgotando suprimentos básicos, aumentando o valor dos produtos e com a desinformação acompanha o pânico generalizado. Aqueles que podiam comprar, compraram mais do que o necessário, aqueles que ouviram sobre evitar aglomerações estavam enfileirados para passar no caixa ou empilhados no transporte público e outros que leram receitas caseiras de como exterminar o vírus estavam irresponsavelmente se “imunizando”.
Fato é que toda essa situação promove ao menos reflexões sobre o nosso comportamento em grupo, e o quão rápido pode se instaurar o caos quando não há informações seguras.
Estamos aqui para dizer: Calma, sem pânico, outras epidemias como o H1N1 em sua fase inicial, quando ninguém possuía imunidade, fatalmente levou a inúmeros óbitos. Uma característica dos vírus é a sua capacidade de adaptação, essa habilidade permite a mutação de sua estrutura e pode torna-lo mais ou menos resistente ao combate.
A estratégia da quarentena visa, reduzir o numero de infectados. Por se tratar de um vírus com alto poder de contágio, sua disseminação é muito rápida e em massa, podendo causar um colapso no sistema de saúde, que não terá aparato para atender toda a população.
Evite fazer parte da rede de disseminação, tanto do vírus quanto do pânico. Cuide-se e cuide de quem está próximo.
Por Laris Gabrianne – Blog Rede Clinica – Master Health Life.
